-Estouuuu....é da polícia?
- É sim, em que posso ajudá-lo?
- Queria fazer queixa do meu vizinho Manel.
Ele esconde droga dentro
dos troncos da madeira para a lareira.
- Tomámos nota. Muito obrigado por nos ter avisado.
No dia seguinte os agentes da polícia estavam em casa do Manel.
Procuraram o sítio onde ele guardava a lenha, e usando machados
abriram ao meio todos os toros que lá havia, mas não encontraram
droga nenhuma. Praguejaram e foram-se embora. Logo de seguida toca o
telefone em casa do Manel.
- Hei, Manel, já aí foram os tipos da polícia?
- Já.
- E racharam-te a lenha toda?
- Sim
- Então feliz natal, amigão! Essa foi a minha prenda!
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser uma ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
(Pablo Neruda)
Um velho pedreiro que construía casas estava
Pronto para se aposentar...
Ele informou o chefe do seu desejo de se aposentar e passar mais tempo com sua família.
Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.
A empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro, mas o chefe estava triste em
Ver um bom funcionário partindo e pediu ao pedreiro para trabalhar em mais um projeto, como um favor.
O pedreiro não gostou mas, acabou concordando.
Foi fácil ver que ele não
Estava
Entusiasmado com a idéia.
Assim ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.
Quando o pedreiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa construída.
Depois de inspecioná-la, deu a
Chave da casa ao pedreiro e disse:
- "Esta é a sua casa. Ela é o meu presente para você".
O pedreiro ficou muito surpreso. Que pena! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente....
O mesmo acontece conosco...
Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na sua construção.
Depois, com surpresa, nós descobrimos que precisamos viver na casa que nós construímos. Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás.
Tu és o pedreiro.
Todo dia martela pregos, ajustas tabuas e constróis paredes.
Alguém já disse que: "A vida e um projeto que você mesmo constrói".
Tuas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" em que vais morar amanhã.
Portanto construa com sabedoria!
Évora, 21 de Agosto de 1534. Dom João III, por carta de Foral, eleva à categoria de cidade a vila de Angra, concedendo-lhe liberdades e privilégios iguais a todas as outras cidades do reino, num reconhecimento não só pelos muitos serviços que os angrenses prestavam e haviam prestado no apoio às naus das índias que a ela aportavam, como pelo facto de estar a vila “mui acrescentada e enobrecida”.
Angra, pequena baía dos nossos sonhos, lugar mítico de encontros e de aventuras, das descobertas e das rotas do ouro e das especiarias, construída palmo a palmo, rua a rua, casa a casa pelo labor dos angrenses, que a coloriram com as suas varandas de ferro forjado, casas senhoriais salpicadas por paletes de cores, imponente na sua Sé Catedral, majestosa no rendilhado dos seus morros esculpidos pela força humana, muralha filipina erguida pelo desespero dos vencidos, que cedo perceberam não bastar muros para quebrar a determinação das suas gentes.
Angra, cidade livre e de liberdade, porto seguro de Dom António, Prior do Crato, de Dom Pedro IV, de Dona Maria II, cidade que não vergou quando outros lugares claudicaram, heróica e do Heroísmo em momentos que marcam a nossa história e a nossa identidade enquanto cidade e enquanto país.
Angra, cidade moldada pela água, pela terra, pelo fogo, rasgada por um curso de água que aportava à sua baia, lugar único nas rotas das naus, mas inóspito e agreste na sua génese, com escarpas de basalto que a miravam, imponentes e desafiadoras. Das encostas começou a erguer-se o casario, da ambição e do querer dos angrenses se foram vencendo os obstáculos, traçando a urbe do mar para a terra, de uma rua dita Direita até aos celeiros aconchegados no Alto das Covas, e onde a prosperidade do comércio gerou hospital, alfândega, matadouro, colégios de saberes e palácios, cadinho de influências e culturas que a têm marcado, cidade moderna antes de se falar de modernidade, global antes de se falar de globalização, transatlântica quando a vastidão do oceano atemorizava e profetizava isolamento, pois lugar nuclear nas rotas que fizeram dos mundos um só mundo.
Angra, cidade de múltiplos sabores, aromatizada pelas especiarias, onde o viajante era brindado por uma miscelânea de sensações desconhecidas porque mescladas de forma única, produto de um brio e de um orgulho impar nas suas raízes, materializado em pequenos gestos do quotidiano tão simples como a harmonia de uma “Dona Amélia”, de uma Cornucópia ou de um “Africano”.
Angra, cidade solidária, onde a partilha se desenvolve no troar dos foguetes em louvor do Divino, dádivas de pão, carne, vinho e leite embaladas ao sabor dos “pezinhos”, numa vivência de comunidade onde urbe, natureza e amizade se congregam num espaço único que faz de Angra não uma cidade, mas a cidade dos Açores.
Angra, cidade porque renascida das cinzas após o sismo de 1 de Janeiro de 1980, e cuja reconstrução simboliza bem o espírito e a garra dos angrenses que a reergueram num acto memorável, deixando-lhe os traços que sempre a marcaram e, sobretudo, o espírito do lugar cujo reconhecimento foi motivo de classificação enquanto Património Mundial pela Unesco.
Angra, cidade da tolerância e multicultural, acolhendo e fazendo seus filhos quem a ela aportaram, proclamando a sua diferença pelos traços da sua história, mas não ficando refém dela. Por isso, cidade moderna e da modernidade, que vai criando e deixando marcas distintivas ao longos dos séculos, onde elementos arquitectónicos conjugam passado, presente e futuro.
Angra, cidade do mar, das naus, do dia de “São Vapor” mas também da sua Marina, embalada pelo Monte Brasil como sentinela, e cuja luz dá ao casario tonalidades mágicas, num contraste entre o cinza que reforça o basalto e um azul límpido que nos aporta ao mediterrâneo, as rotas das índias e das Américas, ao desejo eterno de voltar quando dela precisamos de sair.
Angra, cidade das suas gentes que a moldaram, a fizeram crescer, a estimam como um bem precioso. E são essas gentes que hoje homenageamos, ao celebrar os 475 anos de elevação de Angra a cidade.
Nas figuras do Engenheiro Marcelo Bettencourt, do Médico Luís Brito de Azevedo e do Engenheiro José Ribeiro Pinto espelham-se de forma notável a garra e o querer dos angrenses, em momentos únicos mas, sobretudo, no seu dia-a-dia feito de determinação, ousadia, garra e generosidade.
Quem hoje homenageamos está associado a momentos tão marcantes como o processo de reconstrução, a solidariedade e dedicação profissional e a divulgação de actividades culturais que são já uma referência indelével no panorama nacional e internacional.
Angra é cidade porque os angrenses nisso a transformaram. Ano a ano, geração em geração, momento a momento, soube sempre por onde ir, o que fazer, com que sonhar.
E isso fez de Angra o que ela é hoje. O espelho e reflexo das suas gentes.
E é mesmo muito bom ser angrense!
Discurso de Andreia Cardoso, Presidente da Câmara de Angra do Heroísmo. Texto proferido na sessão solene comemorativa dos 475 anos de Angra do Heroísmo.
Fonte- Jornal A União
Mohammed entrou em sua classe na escola.
Qual é o seu nome? perguntou a professora.
Mohammed, respondeu.
Aqui na França não existe Mohammed.
De hoje em diante seu nome será Jean-François, replicou a professora.
Ao entardecer, Mohammad voltou para casa.
Passou o dia bem Mohammed? Perguntou sua mãe.
Meu nome não é mais Mohammed.
Eu estou na França agora e meu nome é Jean-François.
Ah, você está com vergonha de seu nome?
Você está tentando destratar seus pais??? Sua herança ???
Você devia se envergonhar!
...E ela bateu nele.
Então ela chamou o pai que bateu mais forte ainda nele.
No outro dia quando Mohammed retornou a escola.
Quando a professora viu ele com todos aqueles machucados, ela perguntou :
O que aconteceu com você meu pequeno Jean-François?
Bem, Professora, duas horas apos me tornar Francês
Eu fui atacado por dois terroristas árabes.
Para testar a personalidade de um alentejano, o dono da empresa mandou
pagar 500€ a mais no salário dele.
Os dias passam, e o funcionário não diz nada.
No mês seguinte, o patrão faz o inverso: manda tirar 500€.
Nesse mesmo dia, o funcionário entra na sala para falar com ele:
- Engenheiro, acho que houve um engano e tiraram-me 500€ do meu salário.
- Ah é?! Curioso porque no mês passado eu paguei-lhe 500€ a mais e
você não comentou nada!
- Pois, mas é que um erro eu ainda tolero; agora dois acho um absurdo!!!
Hoje fiz licor de anis-estrelado e licor de framboesa.
Agora é aguardar um mês e, depois saborear.
Ainda tenho mais uns na forja ( que é como quem diz a macerar). São eles poeijo, menta, mais framboesa e mais anis- estralado, canela e baunilha.
Parece-me que não se vai sentir muito o Inverno este ano,eheheh...
. Bom 2015